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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
KAMIKAZES
Kamikazes
Os jovens pilotos japoneses deram suas vidas em nome da pátria e do imperador na Segunda Guerra
por Redação Made in Japan
13.09.2004
13.09.2004
O mais inacreditável é que não faltaram jovens japoneses que se dispuseram a dar suas vidas em nome nome da pátria e do imperador, que era considerado a divina encarnação da deusa do Sol da religião xintoísta. Essa devoção fez com que milhares de rapazes, entre 15 e 25 anos, se alistassem voluntariamente para se tornar pilotos suicidas. Os kamikazes tinham em média 17 e 25 anos, e boa parte deles vinha das melhores universidades japonesas.
O primeiro ataque desse tipo ocorreu em 25 de outubro de 1944, quando cinco aviões, cada um carregado com 250 quilos de bombas, foram atirados contra uma frota formada por navios ingleses e norte-americanos, nas Filipinas. Em agosto de 1945, quando a guerra terminou, 454 navios tinham sido destruídos, e 2158 kamikazes perderam a vida.
Nas cartas escritas pelos kamikazes, é possível entender por que esses jovens não hesitavam em morrer e, surpreendentemente, se sentiram felizes pela escolha que fizeram. A maioria acreditava que colidir seu avião contra os alvos inimigos representava um momento de glória para eles e suas famílias.
Segundo os ensinamentos das Forças Armadas japonesas, a vida não deveria ser vista como prioridade, mas sim a pátria e o imperador. Quando os voluntários eram escolhidos para partir em uma missão suicida, comemoravam, pois tinham a certeza de que encontrariam a felicidade após a morte.
O AVIA DE CAÇA ZERO
tsubishi A6M Zero
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Ganhou reputação de invencível no início da participação nipônica no conflito, com poder de manobra, alcance e razão de subida inigualáveis por qualquer caça ocidental, tanto de terra quanto embarcado. Foi também o avião usado tanto por Hiroyoshi Nishizawa o maior piloto japonês desta guerra; quanto porSaburo Sakai, o maior ás japonês que sobreviveu ao conflito.
Tinha um defeito fundamental: para que pudesse ter a leveza e o poder de manobra que tinha, era privado de blindagem em relação à cabine do piloto e ao tanque de combustível, o que a exemplo de outros aviões de guerra japoneses do início do conflito, o tornava extremamente vulnerável ao fogo inimigo. Vulnerabilidade esta, típica desses vários modelos de aviões de combate japoneses, responsável pela morte de muitos tripulantes que ao longo do conflito fizeram falta pela sua quantidade e experiência em momentos críticos para o Japão.
Embora insuperável no combate individual, os aliados ainda em 1942desenvolveram táticas de combate aéreo em grupo que cedo começaram a anular tal vantagem. E logo que modelos aliados equivalentes ou mais aperfeiçoados começaram a entrar em serviço ao final de 1943, foi superado, sendo porém mantido como principal caça nipônico na linha de frente por falta de uma política industrial que produzisse em grande escala algum de seus substitutos que já estavam disponiveís em meados de 1944, como entre outros o Kawanishi N1K ou Shiden (também apelidado pelos pilotos ocidentais de ``George´´). O Zero foi muito famoso também por ter sido o principal avião utilizado pelos Kamikazes, sendo considerado ainda hoje uma obra incrível deengenharia que marcou o início da tecnologia de alta precisão japonesa. Criado por Jiro Horikoshi.[2][3]
A sigla significa:
- A = Combatente
- 6 = 6º Modelo
- M = Mitsubishi
Índice[esconder] |
[editar]II Guerra Mundial
Os caças Zero da série M2, operaram em 1940-41, no bombardeio japonês à China e em Pearl Harbor. No ataque a Pearl Harbor, existiam 420 Zeros em atividade no Pacífico. Estima-se que durante a II Guerra Mundial, os Zeros destruíram 1.550 naves americanas.
[editar]Imagens
- Hiroyoshi Nishizawa neste A6M3 22 sobre as Ilhas Salomão em 1943.
- Ataque kamikaze em 25 de Outubro de 1944, efetuado por um Zero A6M5 Modelo 52 contra oporta-aviões americanoUSS White Plains.
- Mitsubishi A6M2 capturado pelos EUA.
- A6M2 Modelo 21 decolando do porta-aviõesAkagi em 26 de Outubrode 1942 durante a Batalha das Ilhas de Santa Cruz.
- Mitsubishi Zero modelo 21 (A6M2) em exposição noMuseu Nacional de Ciência do Japão(Tóquio).
- Mitsubishi A6M noAustralian War Memorial,Canberra.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
UM ASTROLOGO CONTRA HITLER
Um astrólogo contra Hitler
Ludwig von Wohl (esq.): um astrólogo nos palcos da Segunda Guerra Mundial.
No entanto, recentes documentos liberados do Arquivo Nacional do Reino Unido, indicavam que a inteligência britânica tentou adivinhar os planos de Adolf Hitler consultando seu horóscopo. Para isso, contaram com os serviços de um judeu-alemão radicado em Londres chamado Ludwig von Wohl. Provavelmente, Ludwig convenceu a alta cúpula do Exército Inglês que poderia revelar os planos dos alemães.
O vidente judeu passou a trabalhar para o SOE, uma espécie de agência de espionagem britânica, chegando a ter direito a andar com os trajes oficiais ingleses. A ascensão de um astrólogo na Segunda Guerra pode ser explicada por dois fatores possíveis: a ação devastadora de Hitler e seu blitzkrieg ou o fato do próprio Hitler também contar com um astrólogo pessoal.
Uma das erratas do astrólogo foi dizer que os países do Eixo planejavam realizar o ataque e a conquista da América do Sul. No entanto, o ataque japonês à ilha de Pearl Harbor frustrou a previsão de Ludwig. Em uma outra de suas “furadas”, o aliado sensitivo dizia que Hitler era um homem amaldiçoado e que não viveria mais que um ano. Detalhe: a previsão foi feita em junho de 1941!
PAPA PIO 12 E HITLER
Hitler x Pio XII
O Papa Pio XII se viu pressionado pelas ações violentas das tropas nazistas na Itália.
No ano de 1943, os momentos triunfantes vividos pelas
tropas nazistas pareciam ter os seus dias contados. Naquele ano, as
tropas antinazistas tinham conseguido depor Benito Mussolini, principal
aliado de Hitler. O alvoroço causado por aquela notícia instigou o chefe
de Estado alemão a promover a invasão de Roma, tentando restabelecer
alguma liderança totalitária capaz de preservar os interesses em jogo
durante a Segunda Guerra Mundial.
Entretanto, o avanço das tropas alemãs sobre a Península Itálica poderia contar com a oposição de um influente líder religioso: o papa Pio XII. A opinião do chefe católico sobre a ação militar nazista ou o repúdio à matança de judeus poderia esmorecer a imagem e a força do governo nazista. Por isso, Hitler incumbiu o general Karl Wolff, comandante da SS, de uma missão quase absurda: capturar Vossa Santidade e levar os altos membros da Igreja para região norte da Itália.
Acreditando que o cumprimento de tal ordem acarretaria em um repúdio internacional contra Hitler e seus comandados, Wolff buscou uma outra solução para este impasse. Seu plano consistia em pressionar o Papa sem que fosse necessário privá-lo de sua liberdade e do controle sobre o Vaticano. Para isso, o general alemão contou com o auxílio de Rudolf Rahn, embaixador alemão na Itália, e Ernst Ulrich von Weizsäcker, embaixador alemão no Estado do Vaticano.
Naquela época, os alemães tinham sitiado o Vaticano e começaram a realizar a prisão sistemática de judeus erradicados na cidade de Roma. Com isso os três representantes do governo alemão disseminaram um factoide sobre a possibilidade de sequestro do papa. O objetivo dessa estratégia era intimidar o Papa Pio XII, incitando-o a não pronunciar uma única palavra contra os hitleristas. Em pouco tempo, a notícia chegou aos ouvidos da autoridade eclesiástica.
No dia seguinte, o secretário de Pio XII ligou para o embaixador Weizsäcker para uma reunião particular. Segundo relato do próprio diplomata alemão, o papa se dispôs a realizar um pronunciamento público em favor dos alemães, caso não cometessem nenhuma truculência contra o Vaticano. Em resposta, o representante alemão disse que repassaria a proposta às autoridades de Berlim para que fosse devidamente analisada.
Enquanto isso, o papa já preparava um possível plano de fuga contra a invasão dos alemães. Diversos documentos sigilosos foram escondidos em instalações secretas e membros da Cúria romana foram preparados para partir ao menor sinal de invasão. Sem o pronunciamento de Vossa Santidade, os soldados alemães promoviam a prisão sumária da população judia da Itália. O silêncio de Pio XII sobre o incidente acabou deixando-o conhecido como o “papa de Hitler”.
A pecha histórica lançada contra Pio XII encobria o dilema de uma figura pública que temia por sua vida e pela estabilidade do Estado católico. Além disso, nada garantiria a salvação judaica com o repúdio papal. A Alemanha começava a sentir as primeiras derrotas e, com isso, poderia tomar uma medida extremada e violenta contra o possível ataque político. Mediante tais pressões, PioXII acabou cumprindo sua parte no acordo agradecendo os alemães por terem preservado a Igreja.
Porém, no ano seguinte, as tropas russas invadiram a Itália e mataram trinta e dois soldados nazistas. Em troca, Hitler ordenou que para cada oficial alemão morto, os solados deveriam matar dez civis italianos. A proposta genocida do füher poderia, mais uma vez, incitar o papa a declarar oposição da nação católica contra os alemães. Com isso, o plano de sequestro poderia ser novamente sugerido. Pressionado, Pio XII convocou uma reunião secreta com o Karl Wolff.
Nesse novo encontro, a autoridade papal reclamou sobre as deportações e prisões feitas contra a população italiana. Além disso, afirmou que não abandonaria o Vaticano, independente da decisão tomada pelos comandantes nazistas. Em reposta, Wolff disse que não pouparia esforços para que essa delicada situação chegasse ao fim. Em sinal de agradecimento, o líder católico abençoou o general alemão. No mês seguinte as forças norte-americanas invadiram Roma e expulsaram todos os nazistas. Era o fim da querela entre Hitler e a Santa Igreja.
Entretanto, o avanço das tropas alemãs sobre a Península Itálica poderia contar com a oposição de um influente líder religioso: o papa Pio XII. A opinião do chefe católico sobre a ação militar nazista ou o repúdio à matança de judeus poderia esmorecer a imagem e a força do governo nazista. Por isso, Hitler incumbiu o general Karl Wolff, comandante da SS, de uma missão quase absurda: capturar Vossa Santidade e levar os altos membros da Igreja para região norte da Itália.
Acreditando que o cumprimento de tal ordem acarretaria em um repúdio internacional contra Hitler e seus comandados, Wolff buscou uma outra solução para este impasse. Seu plano consistia em pressionar o Papa sem que fosse necessário privá-lo de sua liberdade e do controle sobre o Vaticano. Para isso, o general alemão contou com o auxílio de Rudolf Rahn, embaixador alemão na Itália, e Ernst Ulrich von Weizsäcker, embaixador alemão no Estado do Vaticano.
Naquela época, os alemães tinham sitiado o Vaticano e começaram a realizar a prisão sistemática de judeus erradicados na cidade de Roma. Com isso os três representantes do governo alemão disseminaram um factoide sobre a possibilidade de sequestro do papa. O objetivo dessa estratégia era intimidar o Papa Pio XII, incitando-o a não pronunciar uma única palavra contra os hitleristas. Em pouco tempo, a notícia chegou aos ouvidos da autoridade eclesiástica.
No dia seguinte, o secretário de Pio XII ligou para o embaixador Weizsäcker para uma reunião particular. Segundo relato do próprio diplomata alemão, o papa se dispôs a realizar um pronunciamento público em favor dos alemães, caso não cometessem nenhuma truculência contra o Vaticano. Em resposta, o representante alemão disse que repassaria a proposta às autoridades de Berlim para que fosse devidamente analisada.
Enquanto isso, o papa já preparava um possível plano de fuga contra a invasão dos alemães. Diversos documentos sigilosos foram escondidos em instalações secretas e membros da Cúria romana foram preparados para partir ao menor sinal de invasão. Sem o pronunciamento de Vossa Santidade, os soldados alemães promoviam a prisão sumária da população judia da Itália. O silêncio de Pio XII sobre o incidente acabou deixando-o conhecido como o “papa de Hitler”.
A pecha histórica lançada contra Pio XII encobria o dilema de uma figura pública que temia por sua vida e pela estabilidade do Estado católico. Além disso, nada garantiria a salvação judaica com o repúdio papal. A Alemanha começava a sentir as primeiras derrotas e, com isso, poderia tomar uma medida extremada e violenta contra o possível ataque político. Mediante tais pressões, PioXII acabou cumprindo sua parte no acordo agradecendo os alemães por terem preservado a Igreja.
Porém, no ano seguinte, as tropas russas invadiram a Itália e mataram trinta e dois soldados nazistas. Em troca, Hitler ordenou que para cada oficial alemão morto, os solados deveriam matar dez civis italianos. A proposta genocida do füher poderia, mais uma vez, incitar o papa a declarar oposição da nação católica contra os alemães. Com isso, o plano de sequestro poderia ser novamente sugerido. Pressionado, Pio XII convocou uma reunião secreta com o Karl Wolff.
Nesse novo encontro, a autoridade papal reclamou sobre as deportações e prisões feitas contra a população italiana. Além disso, afirmou que não abandonaria o Vaticano, independente da decisão tomada pelos comandantes nazistas. Em reposta, Wolff disse que não pouparia esforços para que essa delicada situação chegasse ao fim. Em sinal de agradecimento, o líder católico abençoou o general alemão. No mês seguinte as forças norte-americanas invadiram Roma e expulsaram todos os nazistas. Era o fim da querela entre Hitler e a Santa Igreja.
NAPOLEAO E HITLER
tler x Napoleão
Hitler x Napoleão: teria o general corso inspirado o füher alemão?
De acordo com muitos livros de História, a comparação
das trajetórias de Adolf Hitler e Napoleão Bonaparte demonstra que o
passado pode ser uma importante fonte de aprendizado. Não considerando o
desastroso resultado da campanha russa promovida por Napoleão, em 1812,
as tropas nazistas sofreram semelhante derrota contra as forças russas
na Batalha de Stalingrado, em 1942. Contudo, não seriam essas as únicas
semelhanças entre os líderes que almejavam ser senhores da Europa.
Segundo o historiador Caude Ribbe, Adolf Hilter possuía grande admiração pelo militarismo francês e, tal aproximação, poderia ter inspirado algumas ações do füher alemão. Segundo consta em alguns documentos oficiais, Napoleão Bonaparte tinha inclinações de natureza racista e demonstrava desprezo contra os judeus. Em das cartas endereçadas ao seu irmão, Jérôme, chega a compará-los a um bando de insetos que atrapalhavam o governo francês.
De fato, aqueles que acreditam que as atrocidades permitidas por Adolf Hitler nos campos de concentração o tornaram um genocida ímpar, não tem notícia das táticas adotadas por Bonaparte. Para controlar os levantes no Haiti, por exemplo, Napoleão permitiu que alguns prisioneiros fossem asfixiados com dióxido de enxofre, fazendo uma versão primitiva das câmaras de gás nazistas. Além disso, fez uso de afogamento ou do ataque de buldogues cubanos famintos.
Um outro ponto comum foi o processo de remodelação do espaço urbano da capital criando guetos reservados para determinadas etnias. Durante o seu governo, Napoleão Bonaparte não permitia que os militares negros morassem na capital francesa. Além disso, o general francês proibiu a realização de casamentos inter-raciais e anulou a abolição da escravatura nas colônias francesas. Dessa forma, teria Hitler copiado todas estas práticas instituídas pelo militar corso?
Em 1940, quando os alemães conseguiram invadir o território francês, o líder máximo da Alemanha Nazista fez questão de visitar o túmulo de Napoleão Bonaparte. Segundo conta o relato da visita de Hitler à França, o füher – vestido em trajes formais – fez uma reverência na lápide do lendário militar. Depois da homenagem prestada, derrubou uma estátua do general negro Thomas-Alexandre Dumas, que em vida sofreu com a perseguição do líder francês.
Como se não bastassem tantas coincidências, alguns indícios contam que os dois líderes em comparação nem sequer satisfaziam os princípios eugênicos por eles mesmos defendidos. Algumas suspeitas dizem que o racista Napoleão seria descendente de um africano chamado Francesco Buonaparte e que Adolf Hitler possuía um ancestral direto de origem judaica. Coisas da História...
Segundo o historiador Caude Ribbe, Adolf Hilter possuía grande admiração pelo militarismo francês e, tal aproximação, poderia ter inspirado algumas ações do füher alemão. Segundo consta em alguns documentos oficiais, Napoleão Bonaparte tinha inclinações de natureza racista e demonstrava desprezo contra os judeus. Em das cartas endereçadas ao seu irmão, Jérôme, chega a compará-los a um bando de insetos que atrapalhavam o governo francês.
De fato, aqueles que acreditam que as atrocidades permitidas por Adolf Hitler nos campos de concentração o tornaram um genocida ímpar, não tem notícia das táticas adotadas por Bonaparte. Para controlar os levantes no Haiti, por exemplo, Napoleão permitiu que alguns prisioneiros fossem asfixiados com dióxido de enxofre, fazendo uma versão primitiva das câmaras de gás nazistas. Além disso, fez uso de afogamento ou do ataque de buldogues cubanos famintos.
Um outro ponto comum foi o processo de remodelação do espaço urbano da capital criando guetos reservados para determinadas etnias. Durante o seu governo, Napoleão Bonaparte não permitia que os militares negros morassem na capital francesa. Além disso, o general francês proibiu a realização de casamentos inter-raciais e anulou a abolição da escravatura nas colônias francesas. Dessa forma, teria Hitler copiado todas estas práticas instituídas pelo militar corso?
Em 1940, quando os alemães conseguiram invadir o território francês, o líder máximo da Alemanha Nazista fez questão de visitar o túmulo de Napoleão Bonaparte. Segundo conta o relato da visita de Hitler à França, o füher – vestido em trajes formais – fez uma reverência na lápide do lendário militar. Depois da homenagem prestada, derrubou uma estátua do general negro Thomas-Alexandre Dumas, que em vida sofreu com a perseguição do líder francês.
Como se não bastassem tantas coincidências, alguns indícios contam que os dois líderes em comparação nem sequer satisfaziam os princípios eugênicos por eles mesmos defendidos. Algumas suspeitas dizem que o racista Napoleão seria descendente de um africano chamado Francesco Buonaparte e que Adolf Hitler possuía um ancestral direto de origem judaica. Coisas da História...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A BATALHA DE FORNOVO
Batalha de Fornovo di Taro
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Batalha de Monte Castelo | |||
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Campanha da Itália Segunda Guerra Mundial |
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Os generais Otto Fretter-Pico e Mario Carloni entregando-se a FEB, após a Batalha de Fornovo di Taro. |
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Data | 28 de abril de 1945 - 1 de maio de 1945 | ||
Local | Itália | ||
Resultado | Vitória dos Aliados | ||
Combatentes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Índice |
Ataque a Fornovo
Enquanto ao nordeste e ao noroeste de Fornovo contingentes do 1º RI e do 11º RI bloqueavam as possíveis saídas do inimigo, o 6º RI do coronel Nelson de Melo preparava ataque a Fornovo com ajuda de duas baterias de artilharia, do Esquadrão de Reconhecimento, de uma companhia de engenharia e de uma companhia norte-americana de tanques.Na manhã de 28 de abril Zenóbio telefonou a Mascarenhas, que se achava em Montecchio, propondo que mais um batalhão fosse lançado à luta, para ajudar o 6º RI. Mascarenhas, apoiando-se na avaliação que Castelo fez da situação, declarou que esse batalhão adicional não seria necessário. Por isso, o movimento de cerco e ataque foi efetuado por três batalhões, como anteriormente fora planejado.
A principal ofensiva foi desencadeada pelo major Gross, que avançou da região de Collecchio, pelo sul. Quando se encontrava a 6 km de Fornovo, encontrou séria oposição, resistindo a violentos contra-ataques, às 9 horas da noite do dia 28, e a 1 hora da madrugada do dia 29.
Enquanto isso, a curta distância de Fornovo, o 3º Batalhão do major Silvino, e o Esquadrão de Reconhecimento do capitão Pitaluga atacavam pelo sudoeste. Escreve Wondolowski: "Os brasileiros, muito decididos, estavam esmagando todas as tentativas alemãs de romper o cerco." Pode-se acrescentar que os brasileiros ainda dispuseram de tropas para mandar a Piacenza e a um bolsão ao Norte de Cremona e, assim, não precisaram de toda a sua força para a missão de bloquear a Rodovia 62.
Vigário Negocia Rendição Alemã
Na tarde de 27 de abril, um dia antes da ofensiva contra Fornovo, o major Cordeiro Oeste persuadiu o vigário de uma aldeia a levar aos alemães a sugestão de que se rendessem. O vigário caminhou 6 km até Respício, perto de Fornovo, e aí falou com oficiais alemães. Perguntado sobre o poderio e a localização das forças brasileiras, o vigário disse que os alemães estavam cercados e deviam se render.Um dos mais velhos desses oficiais, que aprimorara o seu italiano durante um período em que servira como Embaixador da Alemanha em Roma, pediu ao vigário que obtivesse por escrito condições para a rendição e voltasse com elas.
Como resultado disso, na manhã do dia 28, muito cedo, antes de ser desfechado o ataque do 6º RI, Nelson de Mello, redigiu um ultimato de rendição incondicional e, através de Castelo Branco, pediu a aprovação de Mascarenhas aos seus termos.
O vigário levou esse ultimato aos alemães e voltou com uma mensagem, assinada pelo major Kuhn, chefe do Estado-Maior da 148ª Divisão, dizendo que a resposta seria dada depois de consulta a seus superiores.
A Rendição
Enquanto os alemães adiavam a decisão, o 6º RI procedeu de acordo com o plano. Então, às 10h30 da noite, depois que os homens de Gross repeliram forte contra-ataque inimigo, o major Kuhn e dois outros oficiais alemães cruzaram as linhas brasileiras para negociar os pormenores da rendição. Gross os conduziu ao posto de comando do 6º RI, em Collecchio.Nelson de Melo, sabedor de que a missão dos três alemães fora autorizada pelo comandante da 148ª Divisão, general Otto Fretter-Pico, dirigiu-se rapidamente a Montecchio para falar com Mascarenhas. Este ordenou a Brayner e Castelo que se entendessem com os negociadores alemães. Por isso, sob a chuva, os dois oficiais foram levados a Colecchio.
Castelo Branco descreve: "numa sala de uma vivenda de campo, fui apresentado a três oficiais alemães do Estado-Maior de uma Divisão. Pediram condições para a rendição. Dissemos que só podia ser incondicional. Falaram em honra militar e em princípios de humanidade… e aceitaram a rendição!
"São alguns milhares de homens, dois generais e etc. Como resultados dos termos impostos na reunião de Collecchio, que durou toda a noite, que foram modificados apenas pela insistência de Mascarenhas de que depusessem imediatamente as armas (a 29 de abril e não a 30), a primeira Divisão germânica a capitular na Itália se rendeu aos brasileiros.
"Nada menos de 14.779 alemães e italianos se tornaram prisioneiros em dois campos próximos, instalados pelos brasileiros. O general alemão Otto Fretter-Pico e o general italiano Mario Carloni foram escoltados até Florença pelo general Falconiere e general Zenóbio, que os entregaram ao 5º Exército norte-americano, juntamente com 6 milhões de liras também tomados pelos brasileiros."
Numa luta, nos arredores de Fornovo, cinco brasileiros foram mortos e cerca de 50 foram feridos. O que tinha sido conseguido era notável em operações de guerra: a rendição de uma Divisão alemã a uma única Divisão aliada, a brasileira.
Ver também
[Expandir] Campanha da Itália |
---|
[Expandir] Força Expedicionária Brasileira |
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