terça-feira, 19 de março de 2013

CAMPOS DE CONCENTRAÇAO

Sob a doutrina racista do III Reich, cerca de 7,5 milhões de pessoas perderam a dignidade e a vida em campos de concentração, especialmente preparados para matar em escala industrial.
Para os nazistas, aqueles que não possuíam sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos.
A política anti-semita do nazismo visou especialmente os judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homossexuais, comunistas e doentes mentais.
Estima-se que entre 5,1 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos durante a Segunda Guerra, o que representava na época cerca de 60% da população judaica na Europa. Foram assassinados ainda entre 220 mil e 500 mil ciganos.
O Tribunal de Nuremberg estimou em aproximadamente 275 mil alemães considerados doentes incuráveis que foram executados, mas há estudos que indicam um número menor, cerca de 170 mil.
Holocausto
Não há dados confiáveis a respeito do número de homossexuais, negros e comunistas mortos pelo regime nazista. A perseguição do III Reich começou logo após a ascensão de Hitler ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933.
Ele extinguiu partidos políticos, instalou o monopartidarismo e passou a agir duramente contra os opositores do regime, que eram levados a campos de concentração -- em março de 1933 já havia 25 mil presos no campo de Dachau, no sul da Alemanha.
Livros de autores judeus e comunistas -- entre ele Freud, Marx e Einstein -- foram queimados em praça pública. A intelectualidade, acuada, só assistia -- o Führer tinha o hábito de reprimir violentamente qualquer manifestação de protesto. Os condenados sofriam torturas, eram obrigados a fazer trabalhos forçados ou acabavam morrendo por fome ou doença. Eram também considerados inimigos do III Reich os comunistas -- embora Hitler tenha se associado à União Soviética para garantir a invasão da Polônia --, pacifistas e testemunhas de Jeová.
Um após Hitler ter assumido o poder foram baixadas leis anti-judaicas iniciando o boicote econômico. Após a expulsão dos judeus poloneses da Alemanha, um jovem repatriado, Herschel Grynspan, assassinou em Paris o secretário da embaixada alemã, Ernst von Rath. Isso detonou entre os dias 9 e 11 de novembro de 1938 uma série de perseguições que ficaram conhecidas como a Noite dos Cristais.
Centenas de sinagogas foram incendiadas, 20 mil judeus foram levados a campos de concentração e 91 foram mortos, segundo informações de fontes alemãs. Cerca de 7 mil lojas foram destruídas e os judeus ainda foram condenados a pagar uma multa de indenização de 1,5 bilhão de marcos.

Anti-Semitismo no Nazismo

Um estudo do historiador Erich Goldhagen, do Russiam Research Center, da Universidade de Harvard, destaca que "a maioria dos relatos sobre o extermínio dos judeus europeus descreve com grandes detalhes a ação e as circunstâncias, mas não se refere minunciosamente ao motivo dos assassinatos".
Em artigo publicado na revista Shalom, ele discutiu o surgimento de grupos organizados em tempos de crise sócio-econômica, interessados na destruição da ordem existente com a promessa de substitui-la por uma outra.
Em resumo, na sua opinião, o Partido Nacional Socialista "teria levado adiante uma filosofia que implicava não somente explicar as causas da derrota alemã na Primeira Guerra e os problemas sócio-econômicos do país, mas também todo o curso da história.
No centro dessa filosofia colocou-se a teoria da conspiração judia, que era então o cerne do principal mito nazista". Goldhagen tentou sintetizar essa tese que, segundo ele, contém várias contradições de lógica que os nazistas raramente se preocupavam em corrigir.
Para eles, a história da humanidade era entendida como uma guerra de raças em contraposição ao que pregavam os marxistas a respeito da luta de classes.
Ocupando importantes funções dentro da economis, artes, meios de comunicação e literatura, os judeus atingiram, segundo os nazistas, seu objetivo para a conquista do poder através do liberalismo e da democracia em alguns países e, em outros, sob a máscara do socialismo e do comunismo.
Adolf Hitler chegou a profetizar o destino da humanidade se os judeus fossem bem sucedidos no que considerava uma conspiração.
Algumas semanas antes de as câmaras de gás de Auschwitz começarem a funcionar o Führer disse que a "guerra não terminará como os judeus imaginam, especialmente com o extermínio do povo ariano europeu. O resultado desta guerra será a destruição dos judeus".
Dessa forma, analisa Goldhagen, "esses apelos contraditórios serviriam para atrir as várias classes do movimento nazista, mas não poderiam resolver os antagonismos que as dividiam. Esse problema era em parte resolvido pela imaginária ameaça judia.
Em face do perigo judeu o trabalhador alemão resolveu suas diferenças com os inimigos de classe, chegando a um consenso que contemplava os interesses comunitários.
Também a idéia da inferioridade judia, e conseqüentemente superioridade alemã, teve implicações pseudo-igualitárias que representaram outro fator para a coesão nacional.
Frente à maciça propaganda contra os 'judeus subumanos', os alemães miseráveis e famintos consideravam-se iguais aos alemães de classe superior, uma vez que o mesmo sangue nórdico corria em suas veias". Goldhagen destaca a característica de regimes totalitários em dividir o mundo entre o sagrado e o profano.
Desta maneira, o anti-semitismo serviu aos nazistas "não somente como uma bandeira de união em sua ascensão ao poder, mas continuou exercendo funções essenciais ao regime". "Ao contrário dos comunistas, que se dirigiam apenas ao proletariado, Hitler apelava para todo o estrado da sociedade alemã. Para os trabalhadores, os nazistas se apresentavam com a máscara socialista e se declaravam inimigos da 'plutocracia capitalista'. Para os industriais, prometiam reprimir os poderosos sindicatos alemães e a esquerda. A classe média, mais duramente atingida pela crise econômica, era assediada com promessas de segurança econômica, proteção contra o avanço comunista e restauração do status perdido".

Processo de Exclusão

A partir de setembro de 1939, com a invasão da Polônia, o III Reich iniciou uma nova etapa, mais pragmática, na política de segregação racial. Em território polonês, onde a colônia judaica concentrava cerca de 3,5 milhões de pessoas, foram criados os guetos, espaços nos quais os judeus eram confinados e compelidos a usar um distintivo com uma estrela amarela em suas roupas, que identificava a religião, e obrigados a trabalhar para o esforço de guerra alemão.
Nessa etapa, as condições subumanas a que essas pessoas eram submetidas levaram milhares à morte. Estima-se que até 22 de julho de 1942 cerca de 100 mil pessoas tenham morrido de inanição.
Holocausto
Não se sabe, contudo, se o confinamento em guetos já fazia parte de um plano que previa o genocídio praticado depois. Três semanas após a invasão da Polônia o chefe do Escritório Central de Segurança do Reich, Reinhard Heydrich, ordenou que os judeus poloneses se mantivessem estreitamente agrupados "como condição prévia para o objetivo final" -- uma frase enigmática que, embora dê indícios de um projeto maior, não comprova que os nazistas já teriam em mente o extermínio em massa. Para eles, o confinamento era justificado pela necessidade de excluir os judeus, tidos como uma praga. Em muitos locais foram afixadas tabuletas com as palavras "judeus-piolho-tifo". O primeiro gueto foi estabelecido em Lodz, segunda maior cidade da Polônia, no início de 1940, e abrigou entre 160 mil e 200 mil pessoas em uma área de 3,2 quilômetros quadrados. O maior foi o de Varsóvia, formado no mesmo ano, onde foram confinados cerca de 500 mil judeus e ocorreu o mais significativo movimento de resistência judaica, o Levante do Gueto de Varsóvia. Nos guetos, a administração de assuntos da comunidade era de responsabilidade dos Jundenräte -- conselhos formados por judeus --, que se reportavam aos alemães.
Essas organizações sofreram muitas críticas pela pouca resistência que ofereceram aos alemães. Integrantes dos Jundenräte acreditavam que, adotando uma conduta de colaboração com os nazistas, poderiam aliviar o sofrimento da população do gueto, que vivia sob racionamento de alimentos e remédios e habitava cubículos sem calefação durante o rigoroso inverno polonês -- as condições a que eram submetidas no regime de confinamento eram dramáticas, o que provocou várias epidemias, especialmente a de tifo. Outros guetos importantes foram os de Cracóvia, com aproximadamente 72 mil judeus, Lublin, com cerca de 40 mil, e Vilna, com algo em torno de 60 mil. A partir de 15 de outubro de 1941 uma nova ordem de conduta alemã passou a punir com pena de morte os judeus que deixavam os guetos.

Campos de Concentração Nazistas

Os campos nazistas de extermínio eram localizados basicamente na Polônia, onde havia a maior concentração de judeus na Europa. Era para lá que seguiam os comboios ferroviários com prisioneiros deportados das regiões ocupadas. Os campos de Sobibor, Belzec, Chelmno e Treblinka funcionaram entre 1941 e 1943.
Auschwitz-Birkenau e Majdanek eram imensos, construídos ao redor de complexos industriais que também possuíam câmaras de extermínio mantidas em operação até 1944. Para facilitar o transporte dos prisioneiros, os campos eram construídos nas proximidades das linhas ferroviárias.
Os trens chegavam superlotados. Nos vagões de janelas minúsculas não havia comida, água e agasalhos, o que provocava a morte de muitos por frio, fome ou sede durante o transporte. Separados de suas famílias, os que chegavam vivos eram selecionados de acordo com o estado de saúde, para trabalhos forçados ou extermínio.

Experimentos Biológicos

Holocausto
Os médicos trabalharam em conjunto com os agentes das SS no extermínio promovido pelo estado nazista, atuando como soldados biológicos.
Na época estavam muito em evidência as teses sobre eugenia, ciência que estuda as condições mais propícias ao "melhoramento" da raça humana. Foi em nome dela que os médicos nazistas cometeram várias atrocidades.
Para os nazistas não eram os problemas sociais como as carências econômicas e sociais que causavam a marginalidade dos não-arianos. Ao contrário, a congênita "inferioridade racial" desses indivíduos é que criava tais problemas.
Dessa maneira, definiam as execuções como sendo de caráter humanitário, misericordioso, para aqueles "condenados pela seleção natural".
Como para a medicina nazista a boa saúde era característica da superioridade racial ariana, ela deveria ser mantida a qualquer custo. Por essa razão, de 1933 até o início da guerra os alemães considerados "doentes incuráveis" foram submetidos à esterilização para que o "mal" que carregavam não fosse proliferado.
Entre os "doentes incuráveis" que foram esterilizados estavam, conforme relato de Robert Lifton no livro The Nazi Doctors, "60 mil epilépticos, 4 mil cegos hereditários, 16 mil surdos hereditários, 20 mil pessoas com má formação no corpo, 10 mil com alcoolismo hereditário, 200 mil doentes mentais, 80 mil esquizofrênicos e 20 mil maníacos-depressivos".
Lifton cita em seu livro o caso do médico Eduard Wirths, de Auschwitz, que inoculava o bacilo do tifo em judeus sãos, sob a justificativa de que estes, naturalmente condenados a morrer, poderiam servir de cobaias para testes de vacinas. Muitos morreram em "experiências médicas" que incluíam exposição a alta pressão e congelamento. Para reforçar o caráter médico das execuções, muitas vezes uma ambulância pintada com as cores da Cruz Vermelha acompanhava os assassinatos.
Muitos médicos se destacaram pela crueldade de seus métodos, entre eles Josef Mengele, de Auschwitz, que fazia experimentos genéticos especialmente em gêmeos. Segundo o professor Robert Proctor, autor de A Higiene Racial - A Medicina na Época dos Nazistas, editado pela Harvard University Press, em Cambridge, Massachussets, "o nazismo nada mais é do que a aplicação dos conhecimentos biológicos".
Para ele, tanto a teoria quanto a prática da doutrina nazista tiveram como ponto central a aplicação de uma política biológica.

Campo de Concentração Japonês

Holocausto
O médico japonês Ken Yuasa, cirurgião do Exército Imperial durante a Segunda Guerra, fez em 1994 denúncias que as autoridades de seu país evitaram comentar. Ele trabalhou na Unidade 731, a que se dedicava aos estudos da guerra bacteriológica e química que tentou aprimorar a medicina militar através de experiências em seres humanos vivos, realizando testes no norte da China, principalmente em Ping Fang, perto da cidade de Harbirt, na Mandchúria.
Os americanos que ocuparam o país teriam concordado em não processar os chefes da unidade em troca de dados sobre as experiências.
Os japoneses, por sua vez, nunca abriram investigações a respeito do polêmico "Auschwitz japonês", como a unidade 731 é chamada nas denúncias de Yuasa.
Segundo Yuasa, o fundador da unidade 731, Shiro Ishii, expôs prisioneiros a doenças, ao gás mostarda, ao calor escaldante e a temperaturas bem abaixo de zero enquanto fazia anotações sobre suas reações até a morte.
Um livro lançado pelo historiador americano Sheldon Harris estima que pelo menos 12 mil pessoas foram levadas à morte nesses laboratórios clandestinos.
Em Unit 731, livro publicado em 1989, dois autores britânicos apresentaram novas provas de que prisioneiros de guerra ingleses e americanos na Mandchúria também receberam injeções de vírus mortíferos.

Campo de Concentração Americanos

Holocausto
Os Estados Unidos também instalaram campos de concentração durante a Segunda Guerra. Após o ataque da marinha japonesa à base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, foram criados espaços chamados de "campos de internamento" para abrigar os japoneses e seus descendentes, basicamente imigrantes residentes na Califórnia.
A detenção, ordenada pelo presidente Franklin Roosevelt, durou até o final da guerra. Das 120 mil pessoas que passaram por esses locais, que apesar do nome guardavam todas as características de uma prisão, com cercas de arame farpado e holofotes, aproximadamente 60 mil ainda estavam vivas em 1987, quando a Comissão de Justiça do Congresso Americano aprovou uma lei destinada a indenizar esses cidadãos.
"Estamos querendo corrigir um erro cometido no passado", disse o então presidente Ronald Reagan, ao assinar a lei que previa o pagamento de US$ 20 mil a cada sobrevivente a partir de 1990. O governo americano tem até o ano 2.000 para efetuar todos os pagamentos, que totalizam US$ 1,2 bilhão.
Fonte: www.geocities.com
Holocausto


"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo".
O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica européia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazistapara matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavamcomo escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavamse diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos do nazismo--comunistas, socialistas e sindicalistas—e também contra dissidentes religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não-judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha.
Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, as Einsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas para cumprir esta finalidade.
Nos meses que antecederam o final da Guerra os guardas das SS transferiram os prisioneiros dos campos em trens, ou em marchas forçadas conhecidas como "marchas da morte", na tentativa de evitar que os Aliados os liberatssem. Conforme as forças Aliadas atravessavam a Europa, em uma série de ofensivas contra a Alemanha, elas começaram a encontrar e a libertar prisioneiros dos campos de concentração e aqueles que estavam sendo levados de um campo para outro.
Estas marchas continuaram até o dia 7 de maio de 1945, o dia em que as forças armadas da Alemanha se renderam incondicionalmente aos Aliados. Para os Aliados ocidentais a Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente na Europa no dia seguinte, em 8 de maio, o (V-E Day, o Dia da Vitória, no entanto as forças soviéticas proclamaram seu "Dia da Vitória" como 9 de maio de 1945.
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel. Muitos outros judeus deslocados de guerra emigraram para os Estados Unidos e para outras nações, tais como o Brasil. O último campo para deslocados de guerra foi fechado em 1957. Os crimes cometidos durante o Holocausto devastaram a maiorias das comunidades judaicas da Europa, eliminando totalmente centenas destas comunidades centenárias.
Fonte: www.ushmm.org

Um comentário:

  1. Onde estão as fontes sobre judeus e holocausto...9 milhões de judeus na Europa...faz-me rir. É um oba oba...sem fontes

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