Trinte e nove parentes do ditador nazista Adolf Hitler teriam sido encontrados pelo pesquisador belga Marc Vermeeren. Segundo o pesquisador belga, esta é a primeira vez que uma pesquisa mapeia toda a família viva do Führer.
Durante dez anos, Vermeeren comparou o DNA de Hitler com o encontrado em materiais usados por moradores da Baixa Áustria (local onde o ditador nasceu) para traçar o parentesco entre eles. Entre os objetos recolhidos encontram-se bitucas de cigarro e guardanapos deixados em restaurantes. Dos 39 encontrados, três bisnetos do pai de Hitler vivem nos Estados Unidos com o sobrenome falso de Stuart–Houston. Curiosamente, eles teriam fugido da Alemanha para a América por conta do nazismo.
Os outros 36 teriam ficado no interior da Áustria, mas também com sobrenomes trocados. Alguns deles passaram a adotar Huttler, Hiedler ou Hietler como último nome. Outros passaram a se chamar Schmidt ou Komppensteiner. “Alguns desses parentes nem sabiam que seus pais ou avós tinham mudado o sobrenome”, afirmou Vermeeren. “Nenhum deles se assemelha fisicamente a Hitler”, completou.
Hitler não deixou filhos. O ditador nazista casou-se no bunker de Berlim em abril de 1945 com sua secretária Eva Braun quarenta horas antes de os dois cometerem suicídio.
O pesquisador belga, que afirma ter lido 500 biografias de Hitler, não entrou em detalhes sobre essas 39 pessoas encontradas. Isso me fez pensar na vergonha de ser parente de uma pessoa como Hitler. São poucas as que têm orgulho de ter na família um ditador, como é o caso da ex-deputada conservadora do Parlamento Europeu, Alessandra Mussolini, neta do ditador fascista italiano Benito Mussolini, que tomou como suas as doutrinas do avô.
E você, se fosse parente de um ditador, torturador, ou alguém de quem se envergonhasse de ser descendente, o que faria?
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