segunda-feira, 15 de outubro de 2012

OS VEICULOS MILITARES MAIS IMPORTANTES DA SEGUNDA GUERRA

T-34
veículos militares

Os veículos aliados mais eficientes da Segunda Guerra Mundial

Por - Leo Nishihata - 12 jun, 2012 - 08:13
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A engenhosidade da Segunda Guerra Mundial não ficou restrita aos alemães. Em 1939, ingleses e franceses possuíam certos tipos de veículos tão bons quanto os teutônicos. Mas sua evolução foi mais lenta, e para piorar, seu uso foi prejudicado pelas táticas obsoletas frente à blitzkrieg. Com o tempo, ingleses e principalmente americanos aprenderiam as duras lições da guerra, e criariam tanques, blindados e utilitários tão eficientes quando os inimigos. Os soviéticos, por outro lado, desde o início assustaram o mundo com a qualidade de suas máquinas. Quando a produção em massa superou os recursos limitados dos nazistas, o destino do conflito tornou-se uma questão de tempo.

Willys MB “Jeep”


Fruto de uma pré-produção dividia entre três fabricantes (Bantam, Willys e Ford), o veículo 4×4 provou-se robusto, versátil e capaz de encarar qualquer terreno. Mais de 640 mil foram produzidos até 1945, número doze vezes maior que o do Kübelwagen alemão. Outros veículos tracionados foram bastante empregados pelos aliados, como os Bedford britânicos e os Dodge e GMC americanos, mas nenhum deles vive até hoje em raids mundo afora. E ainda mantém um filho legítimo, o Wrangler, que já está na terceira geração.

Universal Carrier


A ideia por trás desse simpático veículo era obter uma mula de carga simples e versátil sobre esteiras, com blindagem leve e cabine aberta, capaz de transportar uma equipe de soldados apoiados por uma metralhadora Bren – daí o nome mais comum utilizado, “Bren Carrier”. Com cerca de quatro toneladas e um motor Ford V8, foi utilizado extensivamente por britânicos e outros aliados que depois o equiparam com morteiros, lança-chamas, canhões sem recuo e rifles anti-tanque. Além disso, podia rebocar canhões de artilharia no campo de batalha. Mais de 100 mil foram produzidos, o que o transforma no veículo blindado fabricado em maior quantidade na história.

Somua S35


No limiar da Segunda Guerra na Europa, em 1940, a França possuía uma grande variedade de tanques. O melhor deles era o Somua S35, um veículo com boa blindagem, relativamente ágil, e com um canhão de 47 mm capaz de bater quase todos os Panzer. Durante a invasão alemã, as qualidades do Somua acabariam prejudicadas pelas táticas obsoletas dos franceses, que preferiam espalhar seus tanques em grupos pequenos, para o apoio da infantaria. Frente aos ataques maciços das divisões blindadas, eles acabariam sobrepujados. Outro importante tanque francês da época, o pesado Char B-1, era praticamente indestrutível, mas sofreu com as mesmas limitações.

Matilda II A12


Com uma blindagem incomumente espessa para a época, o Matilda deu trabalho aos alemães na Europa em 1940, mesmo em quantidades ínfimas. Quando a Itália atacou as possessões britânicas na África, seu domínio no campo de batalha gerou o apelido de Rainha do Deserto. O equilíbrio só seria restaurado quando o Afrikakorps alemão entrou na luta, em auxílio a Mussolini. A partir daí, a maior fraqueza do Matilda e de todos os tanques britânicos da guerra – seu canhão de apenas 40 mm – ficou exposta. Mas seu nome já estava marcado na história.

Tratores “Stalinets”


A frente de batalha criada após a invasão da URSS pela Alemanha em 1941 ofereceu sem dúvida as piores condições climáticas e de estradas da guerra, principalmente durante o inverno. Para encarar neve e lama, os soviéticos apelaram para uma série de tratores agrícolas sobre esteiras, lentos e primitivos, mas com mecânica à prova do frio, e capazes de rebocar peças de artilharia, tanques danificados, caminhões atolados e cargas por todo o front. Os chamados “Stalinets” – designação popular que na verdade engloba uma grande variedade de modelos – desempenharam tão bem sua função que passaram a ser cobiçados pelos próprios alemães, ávidos por tratores capturados.

DUKW


Quando os americanos finalmente entraram na guerra, no final de 1941, parecia claro que uma das missões que eles teriam de cumprir seriam os desembarques anfíbios tanto na Europa quanto no Pacífico. Junto com equipes de engenharia naval, a General Motors adaptou um de seus chassis de caminhão para receber um corpo flutuante, com uma hélice na traseira. O DUKW (rapidamente apelidado de duck) tinha aparência desengonçada, mas provou ser capaz de navegar nas piores condições. Em terra, também andava bem – foi o primeiro veículo a permitir que o motorista ajustasse a pressão dos pneus, coisa bem útil quando é preciso passar da areia fofa das praias para superfícies mais duras.
Além dos desembarques na Normandia e em várias ilhas ocupadas pelos japoneses, eles foram fundamentais na travessia dos rios e canais que cortam a Europa, como o Reno, a última barreira natural durante a invasão da Alemanha pelos aliados, já no final do conflito. Depois da guerra, uma variante bem parecida seria fabricada pela URSS.

M4 Sherman


No início, os americanos estavam bem atrás de alemães, soviéticos e ingleses no desenvolvimento de blindados. O tanque americano mais importante da Guerra, o M4 Sherman, já nasceu com certos aspectos obsoletos, como a silhueta alta e bastante visível e um canhão de 75 mm de cano curto e capacidade de penetração relativamente baixa. Outro problema sério era a facilidade com que pegava fogo quando atingido. Mesmo assim, provou-se um veículo bastante confiável, ágil, e estava disponível em grandes quantidades – exatamente o oposto do que ocorria com os alemães.
Versões com maior poder de fogo surgiram a partir de 1944, assim como variantes equipadas com canhões de assalto (hotwizers), lança-chamas, lança-pontes e caça-minas. No total, quase 50 mil unidades do Sherman foram produzidas até 1945.

Hobart’s Funnies


Traumatizados com as baixas pesadas no reide de Dieppe (uma invasão pontual e em pequena escala do porto de Dieppe, na França, em agosto de 1942), ingleses e canadenses decidiram criar uma série de blindados específicos para a missão de desembarque na Europa. Chamados de Hobart’s Funnies por causa do Major General Hobart, responsável pelos desenvolvimentos, eles foram baseados tanto no tanque Sherman americano quanto no Churchill inglês.
Os DD eram tanques anfíbios, os Crocodile vinham equipados com lança-chamas, os AVRE disparavam projéteis de 18 kg contra fortificações inimigas, os Bobbin distribuíam uma pista de lona para permitir o deslocamento sobre a areia fofa, e os Crab traziam correntes rotativas para detonar minas à frente. O mais curioso deles era o ARK: um tanque com a parte de cima substituída por rampas extensíveis. Em caso de barrancos ou valetas muito íngremes, os ARK se posicionavam de maneira a permitir que outros veículos passassem por cima dele.

T-34


O T-34 foi o tanque mais revolucionário e impactante da II Guerra. Quando os alemães se depararam com ele, no verão de 1941, nenhum de seus blindados era páreo para a sua combinação de alto poder de fogo, mobilidade e resistência. Sua blindagem inclinada ajudou a introduzir o conceito de deflexão, e seus canhões de 76 e 85 mm o mantiveram na linha de frente soviética durante todo o conflito. Mesmo com deficiências, como o espaço interno minúsculo e a transmissão frágil, o T-34 forçou os alemães a desenvolverem o Panther e o Tiger em regime de urgência. Ambos apresentariam inúmeros problemas ao serem colocados em combate de forma prematura.
Apesar de todo o seu poder de destruição, o T-34 era utilizado como tanque médio, tendo a companhia dos tanques pesados KV-1 e KV-2. Juntos, eles ajudaram a interromper a ofensiva alemã, e logo depois iniciariam a longa campanha soviética rumo a Berlim.

ISU-122 / 152


Diante dos Panther e Tiger alemães, problemáticos mas muito poderosos, os soviéticos resolveram apelar para a força bruta. Os blindados das séries SU e ISU eram basicamente tanques com canhões de movimento transversal fixo, sem torre. O ISU-122 alinhava um monstruoso canhão de 122 mm (para efeito de comparação, o canhão mais famoso e eficiente dos alemães foi o de 88 mm). Não satisfeitos, ainda puseram em produção o ISU-152, disparando projéteis com 152 mm de diâmetro.  Capazes de destruir qualquer coisa que os inimigos colocassem no caminho, mais de quatro mil unidades foram produzidas no final da guerra.
Leia também: Os veículos alemães mais eficientes da Segunda Guerra

Comentários (45)

essas séries militares tinhas que continuar eternamente Léo.. não sei se tu chega a ter tanto conhecimento, mas se puder vai fazendo cara, tem muita gente aqui que gostou e se interessa. *o*

edit:
não sei se é só pra mim, mas cade as fotos dos perfis aqui nos comentário?
Em tempos de guerra, Matilda foi a rainha do deserto. Já em tempos de paz...

<img width="550" src="http://2.bp.blogspot.com/-K9aG0QlwU-Y/Tb6n6dwghLI/AAAAAAAAAIc/EkIG4Rf6rWU/s1600/priscilla.jpg">
Outra coisa que ajudou bastante a campanha americana foram as unidades criadas pra tipo 'esperar e abater', na qual se usavam soldados e alguns poucos tanques(não tenho certeza, mas é capaz de ser só um por unidade), eles camuflavam o tanque, esperavam os alemães passarem e aí atacavam. O ataque surpresa era bem eficiente, tendo em vista que a mobilidade dos tanques alemães não era lá essas coisas. Não to certo se era com os Shermans, minha memória não tá muito fresca agora eouehuoehoueuoehueo.

Mas de longe o Rambo dos veículos militares é o Wilys, se duvidar ele mete couro em Jipe moderno eouheuoheoueohuoheuo
3 respostas · ativo 17 semanas atrás
'Outro problema sério do M4 era a facilidade com que pegava fogo'.
Taí, a Ferrari fabricou tanque de guerra e eu não sabia.
Obrigado pela informação, Jalop! [[[
Gostei da lista mas primeiramente algumas faltas/falhas:

Não esqueceram de alguém? Um tal M-3 Halftrack produzido aos milhares pelos EUA?
http://en.wikipedia.org/wiki/M3_Half-track

Alem dele, acho que os caminhões pesados americanos, tanto GMs como Studebackers poderiam entrar nessa lista. Mas esta muito boa a lista. Creio que os tanques pesados sovieticos (IS-2) como os tanques Churchill ingleses poderiam estar aqui, uma vez que o primeiro foi um veiculo que "pulverizou" fortificações alemães tidas como impenetráveis na Europa oriental em 44 e 45, e o segundo foi um valente e versátil veículo britânico, que mesmo desengonçado e feio, era muito eficaz.

Alguns pontos importantes. O Somua tinha um sério defeito, que era sua torre operada por um homem apenas, sobrecarregando o mesmo, que justamente tratava-se do comandante. Os Pzkwf III e IV na campanha da França, tinham torres com três tripulantes (comandante, artilheiro e municiador) o que livrava o comandante para a analise tática e ordens, diferente do francês que tinha que carregar o canhão, manuseá-lo e aponta-lo.
A maior vantagem do Sherman era sua longevidade e facilidade de manutenção. Quando Patton rompeu da Normandia em Agosto de 44 em direção ao interior francês, poucos veículos foram deixados para trás com problemas mecânicos, o oposto do Tiger e Panther que os alemães mais perderam devido a problemas mecânicos do que em combate. Mas tinha o ponto fraco de alem de ser muito alto, ser facilmente incendiado, sendo apelidado de "vaga-lume" ou "Isqueiro" devido a isso.

Os SU e ISU ficaram famosos devido a sua ogiva de mais de 40 Kg nos veículos com 152mm de calibre, e a alta velocidade e peso do projetil de 122mm. Ambos eram capazes de colocar um veiculo fora de ação sem a necessidade da penetração devido ao forte deslocamento da explosão, capaz de arrancar a torre de um Tiger I. O primeiro a surgir, o SU-152, ficou conhecido pelos soviéticos como "Caçador de Bestas" em virtude de ser o unico veiculo capaz de destruir o "zoo" das divisões blindadas alemães em 1943 (Panthers, Tigers, Elefants, e Nashorns). Foram usados pelos Egípcios com certo sucesso na guerra de 1973 com Israel, para destruir fortificações defensivas do Canal de Suez.

Bom, com relação ao T-34, até hoje o veiculo esta em uso por países da Africa e Asia. Por mais revolucionário que o seja, NADA nele foi pioneiro, pois os motores a diesel já existiam, a suspensão do tipo "Barra deformável" era uma patente americana, assim como as esteiras eram semelhantes a um trator da Catherpilar. Revolucionário mesmo foi conseguir soldar um casco grande e pesado em ângulos agudos na época, algo impensável.
3 respostas · ativo 17 semanas atrás
+17
Avatar de Carlos
Carlos · 17 semanas atrás
"Diante dos Panther e Tiger alemães, problemáticos mas muito poderosos, os soviéticos resolveram apelar para a força bruta."

RUSSIAN STYLE!!!!
é na época da guerra que o ser humano mostra a capacidade de se reinventar. pena que muitos morrem pra isso mas fazer o que, somos humanos!

Não sou do tipo que sabe muito e nem domina tudo quando o assunto é guerras e armamentos militares porém só de estar no jalop eu dou credibilidade ao artigo, leio e gosto muito do que vejo.
Parabéns novamente por mais um post,
4 respostas · ativo 17 semanas atrás
Ta aí o tipo de coisa sobre as guerras que não é ensinada na escola.
Alguém mais joga world of tanks? XD Depois dessa bateu a vontade
4 respostas · ativo 16 semanas atrás
"disparando projéteis com 152 mm de diâmetro" << OMFG se não sabe brincar desce do play!
sobre os tanques isu soviéticos: um fato curioso é que eles eram conhecidos como "zveroboy", ou "caçadores de bestas (animais selvagens)", já que os tanques alemães tinham nomes de animais, tais como tiger, panther, hummel, nashorn, elephant...

o maior trunfo do isu 152 não era nem tanto a capacidade de penetração de seus projéteis, já que este foi projetado como artilharia de suporte de curta distância para dar apoio aos avanços tanto da infantaria quanto da cavalaria. sua munição, enorme e praticamente toda de carga explosiva, destruía os tanques alemães simplesmente pelo peso de seu impacto. não era raro ver uma torreta de tanque sendo arrancada (até mesmo dos pesados königstiger!) se fosse atingido por um obus de 152 mm.
1 resposta · ativo 17 semanas atrás
O Jeep é um companheirão pra tudo que é viagem. Tá sempre vazando óleo, precisando de um conserto, mas se precisar, te leva para uma volta ao mundo pelas piores estradas.
o sherman pegava fogo facil porque era a gasolina pra variar, os alemaes faziam piadas sobre isso
1 resposta · ativo 17 semanas atrás
Engraçado não falarem dos Halftracks americanos e falarem do Sherman. Se a lista é de máquinas terrestres mais eficientes dos aliados na WWII, o Sherman nao poderia estar aí justamente por causa dos motivos listados. E o fato de ser movido a gasolina e ganhar o apelido pelos alemães de "forno americano" pela facilidade com que pegava fogo não ajuda. Ah, e quantidade não deveria ser usada pra medir eficiência gratuitamente. No caso do T34, a quantidade é uma medida da eficiência pois o modelo além de entregar um bom desempenho era simples e barato de construir, o que fazia com que o rendimento na produção sempre fosse alto. No caso do Sherman mais quantidade significava apenas mais fornos de soldados. O Sherman foi tão mal-sucedido do ponto de vista da engenharia de guerra que o tanque americano médio de grande produção seguinte, o Walker Bulldog, era completamente inspirado nos T34! POr outro lado, os halftracks foram veículos terrestres leves tão eficientes quanto o jeep, mas levavam bem amis coisas.
1 resposta · ativo 17 semanas atrás
Como os russos desenvolviam um tanque , general e um soldado chegam em um deposito :
general : -tem um canhão grade sobrando ai ?
Soldado:-tem sim .
General:- tem um motor diesel grande e forte que funcione a vodka ai ?
Soldado:-tem sim .
General:-tem chapas de aço sobrando ai ?
Soldado:-tem por que ?
General:-coloca isso ai em cima de esteiras solda tudo e vamos para guerra , e não esqueça a vodka soldado !
1 resposta · ativo 17 semanas atrás
Excelente postagem.

Esses soviéticos, hein? Talvez se o führer não tivesse se metido por aquelas bandas a história seria outra.
Ainda hoje não sei do que esses caras são capazes.
The WAR IS OURS!!!!!!
Russos e sua forma bruta de viver, tenho o ISU-122 / 152 no game men of war assault squad.
Muito interessante a história desses veículos. Faltou citar que o GP/Jeep tinha uma versão anfíbia, o GPA(General Purpose Amphibious).
Sobre o T34, é importante ressaltar, que ele quase não saiu do papel: a versão inicial T34/76 Mod.1940 era um veículo pré-produção que serviria como base para o tanque definitivo T34M. Com a guerra, no entanto, os soviéticos produziram o T34 com todas as suas imperfeições características mas melhorando-as nos Mod41, 42, 43 e T34/85, além das versões OT34(lança-chama na carroceria). À título de curiosidade, os T34 que eram fabricados em Stalingrado, quando da batalha pela cidade, saíam da fábrica, sem pintura e nem nada, guarnecidos por trabalhadores que os acabaram de construir muitas vezes. Mesmo sem disporem de miras óticas(ao contrário dos alemães), como os confrontos eram à queima-roupa(100 a 600m), os artilheiros abriam a culatra do canhão e faziam a mira pela alma do F34 de 76mm, carregavam e mandavam ver!
Já o T34M foi relegado a segundo plano até 1943/44, quando a URSS começou a cogitar um tanque para substituir o T34 com base nos desenhos iniciais do M e das experiências em combate: nascia assim, o T43. Com uma repaginada, transformou-se no T44, armado com um canhão de 122mm e silhueta extremamente baixa, comparado aos tanques alemães contemporâneos, bem como ao Centurion inglês e o Pershing americano.
Como apenas um toque para o texto, a passagem:
"Apesar de todo o seu poder de destruição, o T-34 era utilizado como tanque médio, tendo a companhia dos tanques pesados KV-1 e KV-2. Juntos, eles ajudaram a interromper a ofensiva alemã, e logo depois iniciariam a longa campanha soviética rumo a Berlim."
dá a entender que os KV1 e 2 participaram da linha de frente como os peso-pesados russos durante toda a guerra. Na verdade, já depois da ofensiva de Kursk, tendo-se esgotado as possibilidades sobre o chassi do KV (KV1, KV2, KV1S, KV85, SU152, KV3, KV220, T150...) os russos desenvolveram um novo pesado para fazer frente aos Panteras e Tigres: o IS2/JS2, que era de concepção mais moderna, mais leve que o KV, mas mais bindado(pela redistribuição das chapas mais espessas) e mais pesadamente armado: inicialmente com uma arma de 85mm, depois com uma de 122mm.
Por fim(ufa), sugestões para os próximos posts sobre o assunto: o lança-foguetes Katyuscha!
Diz a lenda que os DUKW eram versáteis, mas não tão fantásticos assim. No desembarque na Normandia, uma boa quantidade deles afundou facilmente, devido geralmente ao excesso de carga e alguns tiros provenientes da praia. Embora seja ele tenha sido fruto de uma grande idéia, era razoavelmente frágil para o uso na guerra.
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Avatar de Flutuante
Flutuante · 16 semanas atrás
Muito bom mesmo! Parabéns ao autor,

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