terça-feira, 9 de outubro de 2012

P SUICIDIO DE HITLER PARTE 2

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Suicidio de Adolf Hitler - Parte II

De acordo com o seu testemunho aos soviéticos, Linge disse que mandou Kruger e o ordenança Schwiedel tirarem o tapete ensangüentado do escritório de Hitler. Os três procuraram uma cápsula que deve ter saído da arma no momento do disparo, mas não encontraram. Eles levaram o tapete para o jardim e o queimaram. Poucas horas depois Gunscher mandou um soldado dar uma olhada no estado dos corpos no jardim, e de acordo com Gunscher o soldado disse que o corpo de Hitler não podia mais ser reconhecido e que o de Eva Braun tinha virado um punhado de cinzas. Por volta da meia noite Rathenhuber e mais dois soldados voltaram ao jardim para enterrar o que havia restado dos dois corpos. De acordo com Rathenhuber:

“os restos eram agora uma pilha de ossos queimados e flocos que eram levados pelo vento”.

É impossível que ambos os restos tivessem se queimado a ponto de sobrarem apenas cinzas. Legistas declararam ser impossível realizar uma cremação total em um buraco arenoso onde o oxigênio teria dificuldade de alimentar as chamas [ver mais adiante na conclusão final]. Quando Rathenhuber enterrou os despojos, por volta da meia noite, provavelmente estava muito escuro para reconhecer qualquer traço nos dois corpos. Os três homens colocaram os restos, que estavam num buraco à esquerda da saída do bunker, em um cobertor militar, depois de terem tentado encontrar, sem sucesso, uma bandeira com a suástica. Os três colocaram os restos embrulhados na outra extremidade da ravina em forma de “L” bem em frente da saída do bunker. Cobriram com uma fina camada de terra e socaram o solo com uma estaca de madeira.

No dia seguinte, o 1º de Maio os soviéticos realizaram um assalto geral a Berlim. A bandeira soviética já tremulava sobre o telhado do Reichstag, mas a luta no seu interior continuava intensa. No bunker, os últimos ocupantes se preparavam para tentar escapar de Berlim, porem um último drama ainda estava por acontecer: Josef Goebbels e sua mulher decidiram envenenar seus seis filhos e logo em seguida se matar. Werner Naumann contou o seguinte:

- “Por volta das 20:15 min do dia 1º de maio, ele conversava com Goebbels e sua esposa quando subitamente Magda se levantou e foi até o quarto das crianças.”

 
Magda Goebbels entrou no quarto acompanhada do medico da SS Dr. Stumpfegger que levava um potente sedativo nas mãos. Magda disse aos seis filhos que precisavam tomar um remédio para não ficarem doentes devido à umidade do bunker. Alguns minutos depois outro medico da SS entrou no quarto das crianças já adormecidas, juntamente com Magda, e alegou mais tarde a seus captores soviéticos que havia aplicado em cada uma das seis crianças uma injeção com 0,5 cm³ de morfina, mas que não conseguiu dar veneno a elas, e aconselhou Magda a pedir ajuda ao Dr. Stumpfegger, que a ajudou a colocar uma ampola de cianeto na boca de cada criança, enquanto elas dormiam. Naumann contou que poucos minutos depois Magda retornou, pálida e tremendo disse:

- “Esta tudo acabado com as crianças. Agora temos que pensar em nos”.

Goebbels e Magda se despediram dos ocupantes do bunker que tentariam fugir de Berlim no meio dos soldados e da caótica luta nas ruas. Por volta das 20: 30h ambos subiram ao jardim da Chancelaria. De acordo com o relato de Werner Naumann:

- “As pernas de Magda tremiam tanto que ela mal conseguiu subir os degraus da escada de acesso ao jardim”.

Goebbels havia pedido a seu assistente da SS Gunter Schwagermann que queimasse os corpos dele e de sua esposa, mas não sem antes dar um tiro de misericórdia em ambos para ter certeza de que estavam mortos. Goebbels e Magda saíram para o jardim e pararam a poucos metros do local onde haviam queimados os corpos de Hitler e Eva Braun; Magda mordeu uma cápsula de cianeto ao mesmo tempo em que Goebbels disparava um revolver Walther contra sua esposa; o disparo foi provavelmente na cabeça ou na nuca de Magda Goebbels. Logo em seguida Goebbels fez o mesmo: Mordeu uma cápsula de cianureto ao mesmo tempo em que atirava contra a região da sua temporã direita. Schwagermann então cumprindo o combinado derramou algumas latas de gasolina sobre os corpos e ateou fogo.

Em algum momento daquela conturbada noite de 1º de maio, os generais Hans Krebs e Burgdorf, este ultimo estava completamente bêbado conforme relataram algumas testemunhas, sentaram em uma mesa dentro do bunker coberta de garrafas de bebidas e ingeriram ambos uma cápsula de cianeto. Durante a agonia o general Krebs deve ter batido a cabeça em uma das garrafas espalhadas sobre a mesa. Mais tarde quando o operador de radio do bunker, Rochus Misch, os viu mortos pensou que haviam se matado com um tiro, por causa dos vários ferimentos na cabeça. Provavelmente o único que se matou com um tiro foi o general Burgdorf e não ambos como predomina nos escritos ocidentais. A autopsia do general Krebs não revelou nenhum ferimento causado por arma de fogo. O cadáver do general Burgdorf misteriosamente não foi autopsiado. O cadáver do general Krebs, aparece nas imagens divulgadas pelos soviéticos, com sinais de sangue nas narinas e na região da temporã esquerda, alem de vários outros ferimentos levantando suspeitas sobre se o mesmo não havia se matado com um tiro. Antes dos últimos ocupantes deixarem o bunker, eles tentaram incendiar o quarto e o local onde Hitler cometeu suicídio, porem, ao saírem apagaram as luzes e desligaram os ventiladores que levavam oxigênio ao abrigo o que impediu o fogo de continuar. Os que tentaram escapar na madrugada do dia 1º de maio acabaram mortos ou capturados pelos russos. O primeiro grupo a sair que compreendia as secretarias, o comandante Monke, Otto Gunscher e outros foram cercados por tropas soviéticas, e presos na manhã do dia 2 de maio, em uma cervejaria ao norte de Berlim. O segundo grupo que compreendia o secretario Martin Bormann, o Dr. Stumpfegger, Artur Axmann e outros, também foi capturado pelos soviéticos na manhã do dia 2 de maio. Antes de serem capturados, Bormann e o Dr. Stumpfegger, cometeram suicídio na manha do dia 2 próximo a estação ferroviária Lerhter, a poucos metros do Reichstag. Ambos ingeriram uma cápsula de cianeto; seus esqueletos só seriam encontrados em 1970, durante uma escavação para obras perto da estação Lerhter.

- III -
OS SOVIÉTICOS NO BUNKER


Na manhã do dia 2 de maio tropas soviéticas do 5º Exercito de Choque, capturaram a Chancelaria. Ouve apenas uma rápida troca de tiros no vestíbulo de entrada, que terminou com a rendição da pequena guarnição alemã que defendia o prédio. Inicialmente as tropas soviéticas encontraram dificuldades em encontrar a entrada do bunker; varias testemunhas foram utilizadas para indicar a entrada. De acordo com Elena Rzhevskaya, interprete da SMERSH [Serviço soviético de contra-espionagem cuja sigla significava “Morte aos espiões], eles entraram por uma rampa na Rua Vosstrasse, e encontraram um enorme bunker cheio de feridos. Passando por labirintos subterrâneos eles chegaram ao Fuhrerbunker. “As luzes estavam apagadas e tínhamos poucas lanternas [contou Elena Rzhevskaya] no chão estavam espalhados vários papeis, vidro quebrado, seringas, cigarros e até preservativos usados”. Imediatamente as buscas sobre o paradeiro de Hitler foram iniciadas. Naquela data os russos já sabiam do suicídio do ditador; a informação foi passada ao comandante do 8° Exercito soviético do celebre general Chuikov, pelo general Hans Krebs, que havia tentado um cessar fogo no dia 1° de maio; no entanto não se sabia se aquela informação era confiável. Um dos primeiros soviéticos a entrar e inspecionar o bunker foi o comandante Polevoi. Ele declarou mais tarde que os primeiros corpos que viu foram os dos generais Krebs e Burgdorf, eles estavam no louge do corredor do bunker [No corredor em frente aos aposentos de Hitler] os dois homens estavam sentados diante de uma mesa, onde estavam espalhados em grande desordem copos e garrafas quebradas. Eles foram identificados graças aos documentos encontrados em seus uniformes. O depoimento do operador das maquinas de ar do bunker, Johannes Hentschel, que ficou no bunker até o momento da chegada dos soviéticos contraria a declaração de Polevoi:

“Nunca vi os corpos do General Krebs, nem do General Burgdorf ou do Coronel Schädle, mas suspeito que, àquela hora (duas e meia da manha de 2 de maio), eles já estivessem se suicidado, como prometido. Eu tinha fechado todas as numerosas portas existentes tanto na parte superior como na inferior da casamata. Havia uma razão técnica para isso. Se os russos nos atacassem com tanques ou fogo direto de artilharia sobre a torre de entrada, era muito importante que as portas estivessem fechadas, tendo em vista os efeitos provocados pelos arrebentamentos, sem falar na possibilidade de lançamento de granadas de mão, que poderiam rolar escada abaixo e explodir nos corredores. Afinal de contas, eles eram boa gente. Burgdorf bebia como um cabra; Krebs, apesar de ser mais reservado, não passava de um chato; Schädle, um sujeito decente, em termos de oficial SS.Era do tipo nervoso, ficava subindo e descendo aqueles degraus. Os três passaram as últimas horas bebendo juntos e cantando, como a história dos cisnes negros agonizantes.”

Rochus Misch declarou ter visto os corpos dos generais Krebs e Burgdorf no corredor do Fuhrerbunker, na madrugada de 1 para 2 de maio, e que os dois homens havia se matado com um tiro na cabeça. Misch viu pela última vez o Coronel Schädle caminhando com dificuldade na direção da Chancelaria do Reich, apoiado-se numa muleta e arrastando sua perna aleijada. É quase certo que Schädle tenha cometido suicídio em um dos cômodos da Chancelaria. O líder de um dos primeiros grupos de busca era o tenente-coronel Ivan Klimenko, comandante da seção de contra-inteligencia da SMERSH, do 79º corpo de carabineiros, Terceiro Exército de Choque. Klimenko chegou ao bunker no dia 2 de maio, onde encontrou o corpo de Josef Goebbels.


ACIMA OS CORPOS DE JOSEPH E MAGDA GOEBBELS; ABAIXO OS DOIS CORPOS CARBONIZADOS ENCONTRADOS PELOS SOVIETICOS

O cadáver de Goebbels e sua esposa foram os primeiros a serem encontrados no járdim da chancelaria. No protocolo concernente a descoberta da família Goebbels está registrado o seguinte:

“A 2 de maio de 1945, no centro de Berlim, no bunker da chancelaria alemã, o Tenente-coronel Klimenko e os majores Bystrov e Khassin descobriram na presença de cidadãos de Berlim – os alemães Lange, Wilhelm, cozinheiro da chancelaria e Schneider, Karl, mecânico chefe da garagem da chancelaria – a poucos metros da porta de entrada, as 17 horas, os cadáveres parcialmente queimados de um homem e uma mulher, o cadáver do homem era de pequena estatura, o pé torcido da sua perna direita (pe torto) estava dentro de um aparelho metálico parcialmente carbonizado; no cadáver foram encontrados restos de um uniforme do partido NSDAP e um distintivo do partido de ouro, chamuscado, junto ao corpo carbonizado da mulher foi descoberta uma cigarreira de ouro e no cadáver um distintivo do partido em ouro.
CIGARREIRA DE OURO CARBONIZADO ENCONTRADO JUNTO AO CORPO DE MAGDA GOEBBELS

Junto a cabeça dos sois cadáveres estavam duas pistolas Walther Nº 1 danificadas pelo fogo. A 3 de maio do mesmo ano o líder de pelotão do serviço de contra espionagem SMERCH 207º divisão de carabineiros, tenente-superior Iliyn, encontrou num quarto isolado do bunker da chancelaria os cadáveres de crianças com idades que iam de três a 14 anos, estendidos em suas camas.”



OS CORPOS DOS SEIS FILHOS DE GOEBBELS E O CORPO CARBONIZADO DE MAGDA GOEBBELS

Klimenko encontrou os corpos do general Burgdorf, do general Krebs e dos seis filhos de Goebbels:
- “As seis crianças estavam deitadas em suas camas, vestidas com suas camisolas. Os lábios estavam roxos indicando claramente que tinham sido envenenados”, declarou pouco depois. Klimenko redigiu então um relatório dos acontecimentos:

Seção de contra-inteligencia da SMERSH;
79º corpo de carabineiros;
Terceiro Exército de Choque.

Depois de o 79º corpo de carabineiros ter ocupado o edifício do parlamento, o meu destacamento foi acantonado na prisão Plotzensee; membros das forças armadas alemãs feitos prisioneiros na área do parlamento e da chancelaria eram para lá encaminhados. Naturalmente, nos os inquiríamos acerca do destino do reich fascista, em particular sobre Hitler e Goebbels. Alguns deles disseram ter ouvido falar do suicídio de Hitler e Goebbels na chancelaria. A 2 de maio eu resolvi pegar quatro testemunhas e ir de carro com elas a chancelaria. Era pela tarde e chovia. Subi num jipe, as testemunhas e os soldados em um caminhão do exercito. Seguimos para a chancelaria, passamos pelo jardim e chegamos a saída de emergência do Fuhrerbunker. Quando nos aproximávamos desta saída um dos alemães gritou:

- “Aquele e o cadáver de Goebbels! Aquele outro e o de sua esposa!”

Resolvi levar estes dois cadáveres conosco. Como não tínhamos padiola, pusemos os cadáveres numa porta arrancada, colocamo-los no caminhão (era um veiculo coberto) e voltamos a Plotzensee. No dia seguinte, 3 de maio de 1945, os cadáveres dos seis filhos de Goebbels e o cadáver do general Krebs foram encontrados no bunker. Também foram levados para Plotzensee. Mais tarde, alguns generais e oficiais dos estados maiores do 3º Exército de Choque e da 1º frente Bielo-russa chegaram juntamente com os correspondentes de guerra soviéticos Martin Merjanov e Boris Garbatov. Começou então o processo de identificação.


SOVIETICOS PROCEDENDO COM A IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS DOS FILHOS DE GOEBBELS E DO GENERAL KREBS.

Isto foi feito da seguinte maneira: O corpo de Goebbels foi colocado em uma sala em cima de uma mesa, os corpos de sua esposa e filhos e o do general Krebs foram colocados no chão. As testemunhas foram mantidas numa outra sala. A primeira a entrar foi o vice almirante Voss, representante do grande almirante Donitz no quartel general do Fuhrer; fora capturado por membros da seção de contra espionagem do 3º exercito de choque. Sem hesitação ele identificou Goebbels e seus filhos. Outras testemunhas fizeram o mesmo. Naquela tarde, um outro grupo de soldados encontrou junto com outros cadáveres dentro de uma das fontes de água no jardim da chancelaria, o corpo de um homem muito parecido com Hitler. Orgulhosos expuseram o “corpo de Hitler” no hall principal da chancelaria.

Tenente-coronel [assinado] Ivan Klimenko

Klimenko não estava convencido de que o cadáver encontrado era de Hitler de modo que mandou chamar varias testemunhas para identificar o corpo. Um diplomata soviético, que em outra ocasião esteve com Hitler, estava a caminho para auxiliar na identificação. Naquele mesmo dia, enquanto aguardava as testemunhas, Klimenko voltou ao jardim da Chancelaria, acompanhado de um soldado chamado Ivan Churakov. Klimenko observava enquanto Churakov mexia em uma cratera há cerca de 4 ou 6 metros da saída do bunker cheia de panzerfausts e papel queimado, quando de repente o soldado gritou:

- “Camarada tenente-coronel! Há pernas aqui!”

Começaram a cavar e puxaram os corpos, não totalmente queimados, de um homem, uma mulher e dois cachorros sendo um pastor alemão e um filhote. Na opinião de Klimenko aquele não era um achado muito promissor, então mandou que os corpos fossem embrulhados novamente nos cobertores e colocados de volta onde estavam. Afinal ao que tudo indicava o corpo de Hitler já tinha sido encontrado e estava exposto no hall apenas aguardando o reconhecimento de testemunhas.


LOCAL ONDE O CORPO DE HITLER E EVA BRAUN FOI ENCONTRADO


SOLDADOS SOVIETICOS MOSTRANDO A SOLDADOS INGLES O LOCAL ONDE O CORPO DE HITLER FOI ENCONTRADO. E POSSIVEL VER AS LATAS DE COMBUSTIVEL USADAS PARA QUEIMAR OS CORPOS.
Todas as testemunhas chamadas negaram que o corpo era de Hitler, inclusive o diplomata soviético que declarou:

- “Podem enterrá-lo tranquilamente, não e Hitler!”.

Mais tarde descobriram que o corpo encontrado era de um sósia de Hitler. O ditador alemão possuía três sósias que a cerca de 8 metros de distancia eram muito parecidos com ele. O corpo que acreditavam ser de Hitler tinha um furo de bala na testa e meias costuradas [ninguém acreditava que Hitler usaria meias costuradas] além de ser cinco centímetros mais baixo que o Fuhrer.




CADAVER DE GUSTAV WELER - UM DOS SOSIAS DE HITLER USADO PARA DESPISTAR A INVESTIGAÇÃO
O cadáver do “sósia” foi enviado a Moscou para análise e descobriram que o corpo era de um político alemão chamado Gustav Weler, executado com um tiro na testa, não se sabe a mando de quem. Acredita-se que tenha sido executado no dia 30 de abril com o objetivo de confundir o paradeiro de Hitler. De acordo com os arquivos soviéticos, o corpo de Gustav Weler foi enterrado em um cemitério dentro da prisão Lefortovo em Moscou. As buscas foram então retomadas.


CADAVER DA CADELA DE HITLER, BLONDI.


SOLDADOS SOVIETICOS ENCONTRAM OS RESTOS MORTAIS DE HITLER NO TERRENO DA CHANCELARIA
No dia 5 de Maio Klimenko correu de volta ao jardim da Chancelaria, acompanhado dos soldados Oleinik e Serroukh, e começou a cavar na mesma cratera do dia anterior até chegar aos corpos encontrados por Ivan Churakov, que ele havia desconsiderado. Os restos estavam totalmente carbonizados e reduzidos a cinzas:

“O corpo estava sob um cobertor que ainda fumegava, o rosto estava carbonizado, o maxilar estava terrivelmente posicionado ao lado da cabeça”, disse um dos soldados que exumou o corpo.


Outro soldado soviético que também estava presente na exumação declarou:

“Com certeza se tratava do Fuhrer, o corpo encontrava se bastante carbonizado, mas a cabeça estava intacta. Embora a parte de trás estivesse estraçalhada pelo disparo, os dentes do maxilar haviam sido desalojados e posicionavam se ao lado da cabeça.”


Além do crânio de Hitler [parte dele] foram encontrados a sua arcada dentária completa, uma cruz de ferro, EK1 [Eisermes Kreuz] que é uma condecoração de guerra prussiana de categoria 1, a mesma que Hitler sempre utilizava, a prótese dentária de Eva Braun e vários restos de ossos carbonizados. Klimenko recebeu depois a medalha de Herói da União Soviética, por ter encontrado os restos mais importantes do terceiro reich. O relatório que esta nos arquivos soviéticos diz o seguinte:

Berlim;
Exército da ativa.

No dia 5 de maio de 1945, na cidade de Berlim, nas vizinhanças da Chancelaria do Reich de Hitler, não longe do local onde foram encontrados os corpos de Goebbels e sua esposa, junto ao abrigo particular de Hitler, eu, tenente da guarda Alexei Panasov e os soldados Ivan Churakov, Eugeny Oleynik e Ilya Seroukh, descobrimos e removemos dois corpos queimados de um homem e uma mulher. Os corpos estavam bastante danificados pelo fogo e não podiam ser identificados sem dados adicionais. Foram encontrados numa cratera de bombas, a três metros da entrada do abrigo de Hitler, cobertos por uma camada de terra. Novas escavações na cratera revelaram a presença de dois cães mortos. um alsaciano e um filhote.Também descobrimos e removemos dois cães mortos. Os dados de identificação dos cães são o seguintes:
1. Uma cadela alsaciana com pelo cinza escuro, grande, com uma coleira formada de pequenos elos em redor do pescoço. Na carcaça não havia ferimentos ou sangue.

2. Um macho novo de pelo preto, sem coleira sem ferimentos, osso do maxilar superior partido, traços de sangue nas vias respiratórias.

As carcaças dos cães foram encontradas na cratera de bomba, a pouca distancia uma da outra, coberta por uma leve camada de terra. Há elementos pára supor que os cães foram mortos há cinco ou seis dias, pois as carcaças ainda não exalavam mau cheiro e o pelo esta intacto. Com o objetivo de encontrar objetos que possam ajudar a estabelecer a identidade dos proprietário dos cães e causas das mortes, escavamos e examinamos todo o solo do local onde foram encontrados os cães, e descobrimos o seguinte:
1. Duas ampolas de vidro de cor escura do tipo usado para drogas.
2. Paginas soltas e queimadas de livros impressos e pedacinhos de papel escritos a mão.
3. Um medalhão de metal de formato elíptico, numa corrente fina de dezoito a vinte centímetros de comprimento, uma inscrição gravada no reverso com os dizeres: “Tenha-me sempre a teu lado”
4. Seiscentos marcos alemães em cédulas de cem marcos
5. Uma etiqueta de metal, de formato elíptico e tendo o numero 31907

Assinado:
Capitão Deryabin,

Tenente da guarda Panasov,

Sargento Tsibochkin,

Soldados Alabudin, Kirillov, Korshak, Gulyaev.

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