Dwight D. Eisenhower
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dwight David Eisenhower | |
---|---|
34º presidente dos Estados Unidos | |
Mandato | 20 de janeiro de 1953 a 20 de janeiro de 1961 |
Vice-presidente | Richard Nixon |
Antecessor(a) | Harry S. Truman |
Sucessor(a) | John F. Kennedy |
Vida | |
Nascimento | 14 de outubro de 1890 Denison, Texas |
Falecimento | 28 de março de 1969 (78 anos) Washington |
Nacionalidade | estadunidense |
Partido | Republicano |
Religião | Presbiteriano |
Profissão | militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército |
Anos de serviço | 1915–1953, 1961–1969 |
Graduação | General do Exército |
Comandos | Europa |
Batalhas/guerras | Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Ordem do Banho Order of Merit, Ordem do Elefante, Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, Legião de Honra (lista parcial) |
Eisenhower entrou na corrida presidêncial como candidato republicano em 1952 e prometeu uma cruzada contra "comunismo, Coreia e corrupção." Ele derrotou o Adlai Stevenson encerrando duas décadas de governos democratas. No primeiro ano como presidente, Eisenhower depôs o líder do Irã num golpe de estado, e ameaçou usar de força nuclear contra a China para encerrar a Guerra da Coreia. No carater militar, ele focou sua atenção em expandir o arsenal americano e não aumentou os fundos para as outras vertentes das Forças Armadas. O objetivo era manter a pressão sobre a União Soviética e para reduzir o déficit do governo. Quando os soviéticos lançaram o satélite Sputnik em 1957, ele teve que tantar correr atrás na corrida espacial. Eisenhower forçou Israel, o Reino Unido e a França para encerrar sua invasão ao Egito durante a Guerra do Suez de 1956. Em 1958, ele enviou 15 mil soldados americanos para o Líbano para impedir que o governo pró-ocidente daquele país caisse em mãos de revolucionários aliados a Nasser. No fim do seu mandato, seus esforços de ir para mesa de negociações com os Soviéticos caiu por terra por causa do incidente com um avião U2 em 1960 quando um avião espião americano foi derrubado sobre a Rússia e o piloto foi capturado vivo.[3]
No plano doméstico, ele ajudou a remover Joseph McCarthy do poder mas deixou boa parte das questões políticas para o Vice-presidente Richard Nixon. Ele era considerado um político conservador que continuou com o "New Deal", expandiu os seguros sociais e lançou o chamado "Interstate Highway System". Ele mandou tropas federais para Little Rock, Arkansas, pela primeira vez desde a Reconstrução, para fazer valer as decisões da Suprema Corte sobre dessegregação racial em escolas públicas e acabou por assinar leis de direitos civil em 1957 e em 1960. Ele também implementou a dessegregação racial nas Forças Armadas e apontou cinco nomes para a Corte Suprema.
Os dois mandatos de Eisenhower como presidentes viram tempos de prosperidade econômica exceto por um período de recessão que durou entre 1958 e 1959. Embora ele tenha deixado o cargo em 1961 com índices de popularidade baixo, sua reputação póstuma aumentou, assim como também foi notada uma melhora na visão dos historiadores de sua presidência. Eisenhower é muitas vezes lembrado como um dos melhores presidentes que o país já teve.
Faleceu em 28 de março de 1969. Encontra-se sepultado no Eisenhower Center, Abilene, Condado de Dickison, Kansas nos Estados Unidos.[4]
Índice |
Origens da família e da formação
Eisenhower nasceu com o nome de David Dwight Eisenhower, na cidade de Denison, no estado do Texas em 14 de outubro de 1890.[5] Ele foi o terceiro dos sete filhos do casamento de David e Elizabeth Jacob Eisenhower Ida Stover. Suas origens familiares estavam na Alemanha, especificamente em Karlsbrunn, no Sarre, como seu antepassado Hans Eisenhauer Nicolas e sua família emigrou de lá em 1741 para Lancaster, no estado de Pensilvânia. Sua família mais tarde, estabeleceu-se em Abilene, Kansas, em 1892. Em 1895 sua mãe se tornou uma Testemunhas de Jeová, a casa da família serviu como um ponto de encontro para as Testemunhas de Jeová entre 1896 e 1915.[6]Embora seu nome fosse David Dwight, sua família e amigos simplesmente o chamavam de Dwight ou, de forma mais íntima, de Ike. Mais tarde, ele mudou a ordem dos seus nomes (de acordo com funcionários da Biblioteca e do Museu de Eisenhower, quando ele frequentou a Academia Militar de West Point).[7]
Entrada na Academia Militar
Em 1911, Eisenhower entrou na Academia Militar de West Point. Por esta razão, aparentemente, abandonou sua relação com as Testemunhas de Jeová, que não suportam o uso de armas, tornando-se presbiteriano.Carreira Militar
Em 1915, terminou a pós-graduação na Academia Militar de West Point, com a patente de Tenente de Infantaria, iniciando seu destino como um militar de carreira. Em 1917, participou como tenente na expedição punitiva para pegar Pancho Villa, que era procurado pelos Estados Unidos após atacar a população de Columbus.Primeira Guerra Mundial
Durante a Primeira Guerra Mundial, em que os Estados Unidos aderiram ao Aliados em 1917, nos últimos estágios da guerra, Eisenhower estava no comando das tropas de formação recrutado para o embarque na Frente Ocidental. Mesmo sem experiência real combate, alcançou a patente de major até o final da guerra.Exército
Após a guerra, e depois de atualizar os estudos na Academia Militar, foi designado para o exército, onde permaneceu a maior parte de sua carreira, até 1935. A presença no planejamento de escritórios marcaria sua carreira mais tarde, enfrenta o planejamento das operações militares.Filipinas
Em 1935, Eisenhower acompanhado de Douglas MacArthur foi para as Filipinas onde atuou como assistente militar ao Governo filipino. Durante a sua estadia nas Filipinas aprendeu a voar, embora nunca tenha sido qualificado como piloto militar.Segunda Guerra Mundial
No dia 7 de dezembro de 1941, os japoneses lançaram seu ataque a Pearl Harbor e os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial como parte dos Aliados, Dwight Eisenhower foi promovido a general e foi enviado no início de 1942 para Londres onde iniciou contatos com o Exército britânico para organizar uma segunda frente na Europa para lutar contra a Alemanha nazista. Eisenhower negociou ajuda à União Soviética para reduzir a pressão exercida pela Wehrmacht sobre o Exército Vermelho, dividindo, assim, o poderio do exército alemão no front europeu.Norte da África
Depois do êxito do desembarque, executado em 8 de novembro de 1942, Eisenhower foi posto ao comando de todas as tropas dos Aliados na campanha na África do Norte, tornado-lhe subordinado ao general britânico Bernard Montgomery, com quem teve algum atrito devido ao desejo de protagonismo de Montgomery.[9]
Devido ao cargo que possuia, começou a ocupar-se de diversos aspectos políticos, intencionando num primeiro momento manter longe do norte de África os partidários de Charles de Gaulle, com quem os ingleses já tinham tido alguns atritos. No entanto, depois do assassinato em Argel do almirante Darlan em 24 de dezembro de 1942 cometido pelo jovem gaullista Fernand Bonnier de La Chapelle,[10] desapareceram esses problemas políticos, os franceses da África reconheceram de Gaulle como chefe e assim Eisenhower pode ocupar-se na planificação do passo militar seguinte, a campanha de Túnis, lugar donde se havia retirado o Afrika Korps do marechal Erwin Rommel, que havia recebido como tantos importantes reforços.
Apesar do mau início da campanha, com a derrota sofrida pelo II Corpo de Exército americano na passo de Kasserine em 16 de fevereiro de 1943, Eisenhower, que havia reclamado ao general George Patton para que assumisse o comando do II Corpo a seguir aquela derrota, fez a capitulação das tropas do Eixo na África em 13 de maio de 1943.
Referências
- ↑ Former SACEURs. Aco.nato.int. Página visitada em 26 de janeiro de 2012.
- ↑ Ambrose (1983).
- ↑ Arthur Schlesinger, Jr. A Thousand Days: John F. Kennedy in the White House (1965), pp. 233, 238
- ↑ Dwight D. Eisenhower no Find a Grave.
- ↑ Dwight and Mamie Eisenhower (em inglês). Dwight D. Eisenhower Presidential Center. Página visitada em 7 de agosto de 2007.
- ↑ Faith and the Presidency: From George Washington to George W. Bush. [S.l.]: Oxford University Press US, 2006. ISBN 0-19-530060-2
- ↑ Eisenhower Genealogy (em inglês). Eisenhow
Nenhum comentário:
Postar um comentário